O primeiro sistema de mapeamento colaborativo que tive contato foi o OpenStreetMap. Nunca cheguei a atuar diretamente com o projeto, pois ainda resistia à telefonia móvel por motivos de privacidade. Há pouco mais de dois anos me rendi à comodidade do 4G tendo a plena consciência de que, a partir de então, entraria para a base de bilhões de pessoas cujos dados são comercializados por corporações transnacionais de tecnologia.
Tendo em vista que meus dados pessoais já estariam no mercado da big data e, eventualmente, nos bancos de vigilância, porque não aproveitar e me divertir? Afinal de contas “if I can’t dance, that is not my revolution“.
Há pouco mais de um ano, um amigo de BH me mostrou o Ingress, jogo de geolocalização da Niantic Labs, uma startup que surgiu dentro do Google (aquela empresa em que as funcionárias tem 30% do tempo de trabalho “livres” para tocarem outros projetos). Hoje a Niantic está mundialmente famosa devido ao PokemonGo.
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